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Demissão por vingança: o que é e qual a participação da geração Z?

Demissão por vingança é uma tendência em que profissionais deixam seus empregos para protestar contra más condições ou relações de trabalho desgastadas.

A demissão por vingança, fenômeno que cresce em 2025, chama atenção para transformações no comportamento dos profissionais. Trata-se de uma reação clara e direta de colaboradores insatisfeitos com práticas corporativas, estilos de gestão ou ambientes pouco saudáveis. 

Essa tendência alerta empresas sobre a necessidade de repensar relações internas e a cultura organizacional. Continue a leitura para entender as causas, os impactos e como a geração Z tem influenciado esse movimento.

O que é demissão por vingança?

A demissão por vingança, conhecida como revenge quitting, ocorre quando um profissional decide sair de uma empresa como forma de protesto. Mais do que buscar novos desafios, essa saída carrega um componente de insatisfação com a gestão, políticas corporativas ou o próprio ambiente de trabalho. 

A prática pode ser interpretada como um sinal de resistência a padrões organizacionais que não atendem mais às expectativas de trabalhadores, especialmente em um cenário onde transparência e empatia ganham protagonismo.

Essa decisão nem sempre é impulsiva. Em muitos casos, ela surge após episódios de desrespeito, falhas de comunicação ou negligência por parte da liderança. O colaborador, ao escolher sair, pode buscar expor falhas na estrutura organizacional e assim, gerar debates que, por vezes, ultrapassam os limites da própria empresa.

Quais as principais causas para a demissão por vingança?

As razões que levam à demissão por vingança são variadas, mas todas têm um denominador comum: insatisfação acumulada

Um dos principais fatores é a falta de valorização do trabalho, refletida em baixos salários, ausência de feedbacks construtivos ou promoções que ignoram o mérito. Adicionalmente, gestores autoritários e pouco abertos ao diálogo intensificam o desgaste emocional, resultando em um ambiente tóxico.

A desconexão entre os valores pessoais dos profissionais e a missão da empresa também impulsiona esse movimento. Muitas organizações ainda falham em alinhar suas ações às expectativas sociais e ambientais de seus colaboradores, o que gera descontentamento. 

O excesso de horas extras, as metas inalcançáveis e uma cultura que prioriza resultados financeiros em detrimento do bem-estar humano são outras causas frequentemente apontadas.

A falta de flexibilidade em modelos de trabalho, como o remoto ou híbrido, também se tornou um ponto decisivo. Em 2025, trabalhadores esperam maior autonomia para equilibrar vida pessoal e profissional, algo que empresas mais tradicionais relutam em oferecer.

Qual a participação da geração Z na demissão por vingança?

A geração Z tem desempenhado um papel central na disseminação da demissão por vingança. Este grupo, composto por jovens nascidos entre 1997 e 2012, traz ao mercado de trabalho valores mais alinhados à autenticidade, ao propósito e ao bem-estar coletivo.

Diferentemente de gerações anteriores, que priorizavam estabilidade, a geração Z não hesita em se posicionar contra práticas que considera inadequadas.

Estes profissionais rejeitam ambientes que não promovem diversidade, inclusão e transparência. Eles também buscam empresas que investem em saúde mental e qualidade de vida

Quando essas expectativas não são atendidas, a demissão por vingança se apresenta como uma ferramenta de expressão e mudança. Para a geração Z, deixar uma empresa sob essas circunstâncias não é apenas uma decisão profissional, mas também uma declaração sobre o tipo de mercado de trabalho que desejam construir.

A influência digital dessa geração amplifica o impacto do revenge quitting. Redes sociais se tornaram um canal para compartilhar experiências e expor problemas organizacionais, pressionando empresas a adotar práticas mais éticas e humanas.

Como as empresas podem evitar a demissão por vingança?

Para prevenir casos de demissão por vingança, as empresas devem investir em estratégias que fortaleçam a confiança e o engajamento dos colaboradores

Um passo fundamental é promover canais de diálogo abertos e acessíveis. Funcionários precisam se sentir ouvidos e perceber que suas sugestões e preocupações são tratadas com seriedade.

Outro ponto importante é o alinhamento entre os valores corporativos e as práticas diárias. Quando a missão e os compromissos da empresa são genuinamente incorporados à sua cultura, a relação com os profissionais se torna mais sólida.

Adicionalmente, investir em políticas de bem-estar, como horários flexíveis, programas de saúde mental e oportunidades de desenvolvimento, demonstra comprometimento com o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Gestores devem ser capacitados para liderar com empatia e clareza. Equipes que se sentem respeitadas e reconhecidas apresentam menor propensão a protestar contra a empresa. 

Avaliar constantemente a cultura organizacional também é essencial para identificar possíveis pontos de atrito antes que se transformem em motivos para desligamentos.

Por fim, a transparência é indispensável. Comunicar metas, decisões e mudanças com clareza reforça a confiança mútua. Empresas que adotam uma postura proativa ao lidar com desafios internos têm maior chance de criar um ambiente onde a demissão por vingança deixa de ser uma possibilidade.

A demissão por vingança reflete mudanças profundas no mercado de trabalho e nas expectativas dos profissionais. A geração Z, com seu perfil questionador e conectado, traz à tona discussões sobre ética, propósito e saúde corporativa

Para navegar por esse novo cenário, empresas precisam investir em culturas organizacionais sólidas e alinhadas com os valores contemporâneos.

Não deixe de conferir também nosso artigo “Cultura organizacional: o que é e como sua empresa pode construir” e explore estratégias para criar ambientes corporativos mais saudáveis e engajadores.

Em resumo

O que é demissão por vingança?

A demissão por vingança, conhecida como revenge quitting, ocorre quando um profissional decide sair de uma empresa como forma de protesto. Mais do que buscar novos desafios, essa saída carrega um componente de insatisfação com a gestão, políticas corporativas ou o próprio ambiente de trabalho. 

Quais as principais causas para a demissão por vingança?

A demissão por vingança ocorre devido à insatisfação acumulada, frequentemente relacionada à falta de valorização do trabalho, como salários inadequados e ausência de reconhecimento. Gestores autoritários e ambientes tóxicos agravam o desgaste emocional. Desconexão entre valores pessoais e corporativos, metas inalcançáveis e resistência à flexibilidade no trabalho completam as causas mais comuns.

Crédito da imagem: Freepik.

Marina Lira
Publicitária e head de marketing da Alymente, dedica-se a criar conteúdos valiosos sobre gente e gestão e as novidades do mundo dos benefícios corporativos.